sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Anjo poeta, poeta anjo...
Em ti algo explode, pulsa, talvez até sangra...
É uma força que impulsiona as tuas palavras e me bate na cara...
Sinto tuas feridas tão próximas das minhas...
Mas com mais cor, mais sabor...
Tão longe... Tão perto...
Uma alma inquieta que se alimenta de poesia própria deixando a minha alma inquieta e por vezes calada...
Me causas medo...
Sobre ti há muito que dizer, mas há mais o que pensar...
Dizer, não sei mais, és inenarrável...
Sobre Lucas de Oliveira
Entra macio e desliza cálido...
Esboça um sorriso com uma destreza que é só sua...
Tens brilho de homem no olhar...
Que também é suave, quase irreal...
Encosta quase todo o rosto no travesseiro colorido e finge que dorme...
Pensa que não sinto os pensamentos embaralhados na cabeça...
Mas por alguns momentos eles se esvaem pra algo mais sublime...
Aperta forte... Tenta parar.. O ar sai socado do peito pela boca... Explode...
Silêncio...
Respira...
Entrelaçam-se as pernas e os braços, descansa...
Os fios dos cabelos correm pelos dedos...
A carne branca e morena é que dão luz ao espaço...
Fecham-se os olhos, por mais que se pense nada a memória guarda...
O que se pensou pouco importa agora...
O relógio parou... Pelo menos a um milésimo de segundo atrás...
Parado... Eterno...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Chega mais perto...
Vem pra cá...
Não tenha medo de seguir pelo caminho...
Ele é escuro eu sei, mas estando de mãos dadas tem mais luz...
Se arrisque de novo...
Olhe nos meus olhos e veja tudo o que ele reflete...
Sinta meu corpo e roube o calor...
Deite sua cabeça no meu ombro e descanse da vida...
Tire os seus pés do chão por apenas um segundo...
Escute a minha voz com atenção...
Falada, cantada, sussurrada ou gritada...
Te seguro nos braços, pois preciso que me segure nos teus...
Deixa entrar... Deixa viver...

Inspirado por "Série Cores: Vermelho" de Paty Augusto

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

DIÁLOGO: ( Sem querer)

-Meu coração tá até acelerado...
-Que bom... assim ele bomba mais sangue e o metabolismo funciona melhor!
-Mas, dói...

Por Lara Weber e Lucas de Oliveira

domingo, 9 de novembro de 2008

MUITO DO QUE EU FAÇO
NÃO PENSO, ME LANÇO SEM COMPROMISSO.
VOU NO MEU COMPASSO
DANÇO, NÃO CANSO A NINGUÉM COBIÇO.
TUDO O QUE EU TE PEÇO
É POR TUDO QUE FIZ E SEI QUE MEREÇO
POSSO, E TE CONFESSO.
VOCÊ NÃO SABE DA MISSA UM TERÇO
TANTO CHORO E PRANTO
A VIDA DANDO NA CARA
NÃO OFEREÇO A FACE NEM SORRISO AMARELO
DENTRO DO MEU PEITO UMA VONTADE BIGORNA
UM DESEJO MARTELO
TANTO DESENCANTO
A VIDA NÃO TE PERDOA
TENDO TUDO CONTRA E NADA ME TRANSTORNA
DENTRO DO MEU PEITO UM DESEJO MARTELO
UMA VONTADE BIGORNA
VOU CERTO
DE ESTAR NO CAMINHO
DESPERTO.
Lenine - Martelo Bigorna

domingo, 2 de novembro de 2008

Duas almas inquietas escrevendo madrugada a dentro... As linhas pretas são de Lucas de Oiveira (grande poeta, sensível, humano, ácido...) As verdes são minhas... Lu, obrigada!
A luz se apagou,
aquele pássaro incapaz de voar rasgou meu peito
pousou no seu.
Fiquei ali parada, imóvel, nada sentia, apenas olhava...
e olhava...
Só não enxergava o doce olhar do pássaro
logo havia medo, nele e em mim...
Eu queria estar naquele peito, mas não estava.
quis ser o pássaro.
não fui. morri.
Morri, pois não posso voar,
tenho asas, mas não voo..
tenho coração, mas não bate...

Quis ser o pássaro.
não fui.
E o que sou?
Já que tenho asas que não voam e um coração que não bate...
Nada
só o ouvinte mudo desse pássaro
Cego e covarde
covarde demais pra esquecer...
Aquecer o ser amanhecer
Será, saber sem sentir
Delete, esc ser, esquecer...
Ser covarde.
Enter.
Na sua alma, nas suas mãos...


Por Lara Weber e Lucas de Oliveira.
Madrugada. 31/10/08. 01:48h.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator


Viva Raul!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

São pontiagudos e sinceros...
Tão doces que chegam a enjoar...
Uma ponta ás vezes pára na garganta e é preciso respirar...
No começo dói um pouco, mas depois acostuma...
Os recolho... Por dia... Por hora e por minuto...
Surge uma lágrima do centro do olho...
A sensação é que ela arde...
Quando caem a dor é pulsante, latente...
Surgem míseras sensações de prazer e calor...
E o sentimento de perda...
O sangue corre pouco e o coração bate muito...
É impossível mensurar os danos que causam...
Mas também trazem a força, a luta, a crença...
Quando ficam, não se acomodam...
E incomodam a ponto de ter que expulsar...
Ou por choro, por grito, por palavras ou pela indiferença...
Alojam-se pensamentos de falta, de desesperança, de só, de pó...
Pensamentos de raiva, de impossibilidade, de inferioridade...
Então é melhor deixá-los assim, fora...
Por mais que apareçam e desapareçam eles sempre caem pelo chão...
Ou são transformados em sorrisos, em esperança, em paixão... Em amor...
Dando vida ao significado do ser...
E dando ao ser vida...
A vontade, a alegria, o desejo pela vida...
Então que é melhor que saiam...
Mas... Existem aqueles que devem voltar de onde vieram...
Voltar pra dentro...
Aqueles que se perderam não por vontade própria, mas porque foram roubados...
E assim que recuperados, vão pra uma taça e são bebidos com muita sede...
No começo dói um pouco, mas depois aliviam...
Esses são os mais importantes e não devem ser esquecidos nem ignorados...
Esses são a essência...
A Alma...
O sopro que traz de volta...
Assim são...
Os meus pedaços...
Inspirado por "Insetos Interiores" de Fernando Anitelli

terça-feira, 21 de outubro de 2008

PELA VIA LÁCTEA

Tenho uma estrela chamada coração, ela tem vida própria...
É detentora de uma luz que poucos viram...
Guardo um universo dentro de mim, chamado alma...
É um universo cheio de contradições e com um profundo desejo de existir...
Explosões cósmicas que ocorrem diariamente no meu corpo...
Levam impulsos eletromagnéticos pras minhas fibras, ossos e pele...
Chuvas de um profundo brilho ocorrem pelos meus olhos...
Mas nele também, há um buraco negro, denso, pesado...
Meteoros gigantescos de sensações, sentimentos intensos que reverberam nas minhas articulações...
É o meu corpo celeste que cai...
Sou controlada pelas minhas luas...
Tenho vários e vários cometas de pensamentos...
Galáxias e Galáxias de medos nebulosos...
O fenômeno que desalinhou o meu sistema solar, rotação e translação trocam constantemente de lugar...
Tudo isso porque era uma estrela cadente que rompia o céu no momento em que eu olhava...
Mas não pro céu, para os seus olhos...

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

É o que pulsa o meu sangue quente
É o que faz meu animal ser gente
É o meu compasso mais civilizado e controlado
Estou deixando o ar me respirar
Bebendo água pra lubrificar
Mirando a mente em algo producente
Meu alvo é a paz
Vou carregar de tudo vida afora
Marcas de amor, de luto e espora
Deixo alegria e dor ao ir embora
Amo a vida a cada segundo
Pois pra viver eu transformei meu mundo
Abro feliz o peito
É meu direito!
Compasso
(Ricardo MacCord / Angela Ro Rô)

terça-feira, 14 de outubro de 2008

-Eu esperava e morria.
-Eu morria por esperar.

(Lorca)
Nos caminhos de luta
nos frutos sem cor
nas vidas geladas em torno de mim
O calor do meu corpo está no seu.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Odeio o modo como você fala comigo,
E o modo como você corta o seu cabelo,
Odeio o modo como você dirige meu carro,
E odeio quando você me encara,
Odeio suas enormes botas de combate,
E o modo como você lê a minha mente,
Odeio tanto que isso me deixa doente,
E até me faz rimar,
Eu odeio...
Odeio o modo como você está sempre certo,
E odeio quando você mente,
Eu odeio quando você me faz rir,
E mais ainda quando me faz chorar,
Eu odeio quando você não está por perto,
E o fato de não me ligar,
Mas mais que tudo,
Odeio o fato de não conseguir te odiar
Nem um pouco,
Nem por um segundo,
Nem mesmo só por te odiar.


Do filme: 10 coisas que eu odeio em você.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Eu moro no mundo, eu moro em mundo nenhum...
Eu moro em qualquer lugar...
Me faço entre fendas...
Choro cada riso, e riu cada choro...
Levanto e cresço a cada tombo...
Moro em cada coração, e cada coração é a minha casa...
Aprendo com cada sorriso, riso, gargalhada...
Alegriando cada momento, aliviando toda a dor...
Não importa o preço que eu pague, o meu negócio é viver...
E quero vive-lo a cada vão momento...
Quero e vou...
Me desfaço e me reconstruo...
Eu canto cada música, e sinto qualquer dor...
Sempre penso que podia ser melhor... E que podia ser muito pior...
Me faço em cada abraço, em cada beijo dado com afeto...
Em cada palavra livre de máscaras e dada de bom grado...
Me faço por amor... pela vida...
Me faço porque apareço, porque existo, porque acredito...
E sobretudo, porque sinto...

09/09/08

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Refletiu a luz divina
em todo seu esplendor
vem do reino de Oxalá
Onde há paz e amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio, da Aruanda
Para tudo iluminar
A Umbanda é paz e amor
É um mundo cheio de luz
É força que nos dá vida
e a grandeza nos conduz.
Avante filhos de fé,
Como a nossa lei não há,
Levamos ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !
Levamos ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !

Hino da Umbanda

Epahei!
Kowô Kobyesile
Odioá! Odô-fe-iabá!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Hoje acordei e apenas um pensamento tive...
Que nos teus braços é onde me encontro e quero estar...
Neste momento...
Não quero tuas palavras, nem teus pensamentos...
Deixe-os pra depois...
Quero apenas o silêncio do teu abraço...
E o teu olhar firme e sincero...
Quero apenas sentir-te perto...
Mesmo que longe...
Tive a sensação de paz...
Mas ainda tenho medo...
Que é tão grande, que nem podes notar...
Sinto-me bem agora, como a tempos não me sentia...
Não quero que vás... Não quero que acabe...
Nem nossas horas, nem minutos...
Sinto-me bem agora, assim como nos teus braços eu estaria...


01/07/08

sexta-feira, 9 de maio de 2008

É lamina fria, num dia de sol...
Fina, navalha...
Corta minha carne, faz cair o sangue...
Que pulsa, que ferve...
A carne se rompe lentamente, um gemido de dor...
Não posso ir mais fundo...
Algo me interrompe, meus ossos sólidos, tórridos...
Já há muito sangue no chão...
Vermelho e quente...
Já quase não enxergo, está escuro...
Meus joelhos fraquejam, e eu caio...
Sinto o sangue q tinge minhas roupas, ainda está quente...
Agora meu rosto está no chão, sinto o gosto do meu próprio sangue...
Já não vejo mais nada.
Não, não é suicídio...
São apenas meus próprios sentimentos vivos e frenéticos
Que dominam meu corpo e estagna a minha mente...
Meu coração já não bate no peito...
Mas sim, em todas as partes do meu corpo...
Na cabeça, nas coxas, nas costas, no sexo...
Já não posso mais...
Me entrego...
08/05/08
Meu coração tá pequenino do tamanho de um botão...
Onde foi que o guardei? O meu coração...
É uma rosa bem vermelha... e bem bonita...
Porque você vem e não fica?
O meu amor é eterno... Eterno pela vida...
Entre idas e vindas... Estou aqui...
Olhando pra cima... Com lágrimas nos olhos...
Sem esperança o que seria de mim?
Mas, porque ainda dói?
É do sorriso mais sincero...
Que vem a lágrima mais profunda...
É das palavras não ditas e outras esquecidas
Que vem a saudade fria...
É pelos meus olhos que vejo o brilho...
É por eles que vejo também a saudade...
Saudade...
Que pára o tempo e congela o sentimento...
Que para o tempo é só indiferença...
Sozinha...

quinta-feira, 24 de abril de 2008

É aquela mesma sensação de tempo atrás
È piso firme
Mas eu flutuo
Sinto que já não há o que fazer
A não ser deixar acontecer
O azul do céu está intenso
Assim como o castanho dos meus olhos
Já não é mais frio
É medo
Já não sinto mais dor
Só arder
Escurece o dia e cai a noite
Laranja, amarelo, azul, azul...
A branca lua ainda não veio
Minha pele escura reflete a luz
A pálida luz
23/04/08
É um fino traço de sangue
Tinge com púrpura o meu corpo
O sangue vivo dilacera os sentido e acalma a alma
É o mesmo sangue que faz pulsar
E faz parar
É o sangue que me faz suspirar
É o sangue que me faz sonhar
É o sangue que me faz sentir
Tudo aquilo que desejo
O sangue que rompe a pele
E que fica na ponta da agulha
O sangue que transborda calor
Calor que vem da carne
Sangue que corre num ritmo frenético
E interrompe o fluxo dos pensamentos
Sangue que cai
Sangue que esvai
E o sangue que me faz viver
Tudo aquilo que desejo...
23/04/08

terça-feira, 22 de abril de 2008


É algo dentro de mim que se quebra
È um medo absurdo
São palavras e palavras que tenho que decifrar
São olhos e olhares que me perdem e que me prendem
São mãos e luvas
È a hora que não passa
E a que passa
Me vejo indo, mas nunca sei pra onde
Me perdendo e me achando
È a pele que arrepia
É a boca que é calada
É a mesma chuva fina e disforme
O pulso do meu coração alterna
Entre ser ou não ser
Ou não será essa a questão?
È meu corpo que me leva a dormir, pra poder sonhar
E o mesmo corpo me leva à agonia de acordar
Já pensei em tudo
Mas não achei a resposta
Do porque uma vida se encontra com a outra se não podem ser entrelaçadas...
21/04/08

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Não, ele não vai mais dobrar
Pode até se acostumar
Ele vai viver sozinho
Desaprendeu a dividir
Foi escolher o mau-me-quer
Entre o amor de uma mulher
E as certezas do caminho
Ele não pôde se entregar
E agora vai ter de pagar com o coração
Olha lá, ele não é feliz
Sempre diz
Que é do tipo cara valente
Mas, veja só
A gente sabe
Esse humor é coisa de um rapaz
Que sem ter proteção
Foi se esconder atrás
Da cara de vilão
Então, não faz assim, rapaz
Não bota esse cartaz
A gente não cai, não
Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só
Um jeito de viver na pior
Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só
Um jeito de viver nesse mundo de mágoas

domingo, 6 de abril de 2008


Quando você piscou por mim o aroma

Me despertou de um estado de coma

Quando você partiu pra mim o embaraço

Deu ferrugem nos meus nervos de aço

Meus olhos de raio x cegaram de medo...

Pois tua alma é de chumbo e segredo

Quando você ciscou por mim, indecisa

Eu fui a razão do riso da Monalisa

Quando você sorriu pra mim um beijo

Na hora "H" foi como detonar a bomba do meu desejo

Meus olhos de raio x cegaram de medo

Pois tua alma é de chumbo e segredo

Meus olhos,

Meus olhos,

Meus olhos...

Meus olhos de raio x...


Lenine - O Homem dos olhos de raio x

terça-feira, 11 de março de 2008





Eu levo essa canção de amor dançante pra você lembrar
de mim, seu coração lembrar de mim
na confusão do dia-a-dia no sufoco de uma dúvida,
na dor de qualquer coisa
É só tocar essa balada de swing inabalável que é o
oásis do amor
Eu vou dizendo na sequência bem clichê
eu preciso de você
E força antiga do espírito virando convivência de
amizade apaixonada
Sonho, sexo, paixão
Vontade gêmea de ficar e não pensar em nada
Planejando pra fazer acontecer ou simplesmente
refinando essa amizade
Eu vou dizendo na sequência bem clichê
eu preciso de você
Mesmo que a gente se separe por uns tempos ou quando
você quiser lembrar de mim
Toque a balada do amor inabalável

swing de amor nesse planeta
Mesmo que a gente se separe por uns tempos ou quando
você quiser lembrar de mim
Toque a balada seja antes ou depois,
eterna Love Song de nós dois
Leva essa canção de amor dançante pra você lembrar de
mim, seu coração lembrar de mim
Na confusão do dia-a-dia no sufoco de uma dúvida,
Na dor de qualquer coisa...

Skank - Balada Do Amor InabaláVel

quarta-feira, 5 de março de 2008

O eterno "se" de nossas vidas...
Que tantas vezes atrapalha
E outras que salva...
Hoje sem poesia
Mas não sem sentimento...
Eu me pergunto:
"Se", "se", "se"?
É um círculo...
Não importa quanto você ande...
Sempre volta pro mesmo lugar
E acaba de ponta cabeça...
Nisso...
... Há medo e há paixão...
... E sempre a solidão...
Mas o medo é o pior dos "se"
O medo de "se" eu ficar sozinha...
Você disse que não sabe se não
Mas também não tem certeza que sim
Quer saber?
Quando é assim
Deixa vir do coração
Você sabe que eu só penso em você
Você diz só que vive pensando em mim
Pode ser
Se é assim
Você tem que largar a mão do não
Soltar essa louca, arder de paixão
Não há como doer pra decidir
Só dizer sim ou não
Mas você adora um se...
Eu levo a sério mas você disfarça
Você me diz à beça e eu nessa de horror
E me remete ao frio que vem lá do sul
Insiste em zero a zero
e eu quero um a um
Sei lá o que te dá, não quer meu calor
São Jorge por favor me empresta o dragão
Mais fácil aprender japonês em braile
Do que você decidir se dá ou não.

Djavan - Se...

sábado, 1 de março de 2008

Poeta,
Poetiza,
Poetizando...
ESSE POEMA FOI ESCRITO POR MIM E PELO MEU GRANDE AMIGO, ATOR, ILUMINADOR, GUERRILHEIRO E POETA YURI CUMER, SURGIU DE UMA BRINCADEIRA PELO MSN. UM ENVIAVA UMA OU DUAS LINHAS DO POEMA E O OUTRO ENVIAVA OUTRAS. AS LINHAS EM AZUL SÃO DO YURI, AS LINHAS EM VERDE SÃO MINHAS (LARA WEBER). POETA, POETIZA, POETIZANDO...


Teu e
Meu

No findavel azul do mar
entre montanhas e vales...
a transição dos ventos me arde o corpo
não sei se arde de frio ou de calor
Sim! é uma questão de frescor e rancor
de saudade e de amor
ou seria por mero medo do novo ??
Novo hora passa .. e como passa !!
passa como a água que escorre pelas mãos
como o sangue que tinge meu corpo

e me faz mulher sem dono
e homem sem sono
e animal sem lua
e sombra sem luz
Expressão fosca na luz, que apenas reluz
que me lembra a pintura de meus sonhos
aqueles de dormir e aqueles de acordar...
que tento estalar pra despertar
do cansaço do dia, que não é mais dia ... noite
e os sonhos de viver, onde estão?
No "quebra-nozes" de nossas cabeças !!
E na cabeça dos destemidos e dos fracos
soberbos ou desnutridos
e os meus sonhos, por onde vão?
por tua face e teus cabelos, talvez...
não ... vão para o vão das coisas
do fiapo de tempo, fora de discernimento
vão do vivido, ao esquecimento...
seu e não meu
Seu teu, tua verdade nua
esquecimento não há e vive-se já !
A verdade que pra sempre fere
viver-te infinitamente
"infinitamente" não é demasiadamente corriqueiro ??
talvez, mas exprime a imensidão de um sentimento
sentimento num peito vazio
vazio de paixão, de choro
e que me fez pensar no findavel dor mar, ele pode ser sim
Infinito ..
Infinito em vida e morte...
ele sempre estará ali...

29/02/08 concluído as 04:46

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

O caminho que traço, não é o que eu escolhi
Derrepente tudo parece tão diferente
O cinza ganha um leve tom violeta
Ou será azul?
Você se foi e as farpas voltaram
Ou será que nunca se foram?
É tanto sangue que me cega
A dor ata minhas mãos
A mágoa seca minha alma
O que foi que saiu errado?
Mas há uma luz
Uma luz que ilumina um caminho
Que me mostra que há algo além
Tem alguém aí?
Meu corpo ganha vida própria
Minhas ações parecem agir por conta
Parece tudo tão novo
Tudo tão perto, mas tão longe
Tantas descobertas em meio a risos e lágrimas
Tudo tão confuso
É quase aquela realidade intermediária
E tudo me faz querer viver
Viver mais
Mesmo ferida e ainda enferma
Vejo que tudo é diferente
Existe uma luz
O mundo gira tão rápido
Mas ainda está surdo
Parece tudo tão novo
Ainda sinto frio
Mas o cobertor está ao meu alcance
Basta apenas esticar o braço
Pelos próximos minutos, instantes, segundos
Tentarei não pensar
Nesse quebra- cabeça infinito
De peças ásperas e pontiagudas que tento montar incessantemente
Talvez sejam de vidro, de sombras, de sobras
Ou talvez seja um coração
Quieto, pálido, obscuro
As peças não se encaixam
A figura que a vida quer me mostrar não fica perfeita
Sempre disforme, sempre algo falta
Querer demais? Talvez.
Sonhar de menos? Não, isso não.
Sonhar é a única coisa que meu quebra-cabeça me permite
Olhando de longe, tudo parece estar bem
De perto é tudo vazio, frio
A sensação que fica é de que algumas peças estão fora do lugar
Mas agora é tarde
O tempo não permite que eu o conserte
E é pela porta de meus olhos que vejo novas peças chegarem
Só resta saber onde elas se encaixam...

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Não sou escravo de ninguém
Ninguém senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz
Viajamos sete léguas
Por entre abismos e florestas
Por Deus nunca me vi tão só
É a própria fé o que destrói
Estes são dias desleais
Eu sou metal
Raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal
Eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal
Sabe-me o sopro do dragão
Reconheço meu pesar
Quando tudo é traição
O que venho encontrar
É a virtude em outras mãos.
Minha terra é a terra que é minha
E sempre será
Minha terra
Tem a lua, tem estrelas
E sempre terá
Quase acreditei na tua promessa
E o que vejo é fome e destruição
Perdi a minha sela e a minha espada
Perdi o meu castelo e minha princesa
Quase acreditei, quase acreditei
E, por honra, se existir verdade
Existem os tolos e existe o ladrão
E há quem se alimente do que é roubo.
Mas vou guardar o meu tesouro
Caso você esteja mentindo.
Olha o sopro do dragão
É a verdade o que assombra
O descaso que condena
A estupidez o que destrói
Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais
Tenho os sentidos já dormentes
O corpo quer, a alma entende
Esta é a terra-de-ninguém
Sei que devo resistir
Eu quero a espada em minhas mãos
Eu sou metal - raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal: eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal: me sabe o sopro do dragão
Não me entrego sem lutar
Tenho ainda coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então

Tudo passa
Tudo passará
E nossa história
Não estará
Pelo avesso assim
Sem final feliz
Teremos coisas bonitas pra contar
E até lá
Vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos
O mundo começa agora, ahh!
Apenas começamos.


Legião Urbana - Metal Contra as Nuvens

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Preso nessa cela
De ossos, carne e sangue
Dando ordens a quem não sabe
Obedecendo a quem tem
Só espero a hora
Nem que o mundo estanque
Pra me aproveitar do conforto
De não ser mais ninguém
Eu vou virar a própria mesa
Quero uivar numa nova alcatéia
Vou meter um "Marlon Brando" nas idéias
E sair por aí Pra ser Jesus numa moto
Che Guevara dos acostamentos
Bob Dylan numa antiga foto
Cassius Clay antes dos tratamentos
John Lennon de outras estradas
Easy Rider, dúvida e eclipse
São Tomé das Letras Apagadas
E Arcanjo Gabriel sem apocalipse
Nada no passado
Tudo no futuro
Espalhando o que já está morto
Pro que é vivo crescer
Sob a luz da lua Mesmo com sol claro
Não importa o preço que eu pague
O meu negócio é viver
Sob a luz da lua...
Mesmo com sol claro...
Preso nesta cela...
Sa & Guarabira - Jesus numa moto
São as mesmas fendas e lacunas
Que não me deixam descansar
Aceleram meu pensamento... E meu corpo
Tudo me sufoca
Sinto meu próprio pulso, forçando minha mão apertando meu pescoço...
Sinto o ar pressionando o meu corpo
Por essas fendas e lacunas q encaixo meus membros pra que o ar não quebre meus ossos e roube o meu ar...
São sonhos que não paro de sonhar
É uma vida perdida...
É um pedaço de mim que se perdeu...
Que ficou guardado
E talvez não possa ser resgatado
São lembranças mudas em dias cálidos
São palavras que não traduzi
Esperanças que já perdi
Lágrimas que não conti
Coisa que não vivi
E não viverei... Por mim... E por mais ninguém...

13/02/07

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

How can you see into my eyes
like open doors
leading you down into my core
where I've become so numb?
Without a soul;
my spirit's sleeping somewhere cold,
until you find it there and lead it back home.
(Wake me up.)
Wake me up inside.
(I can't wake up.)
Wake me up inside.
(Save me. )
Call my name and save me from the dark.
(Wake me up. )
Bid my blood to run.
(I can't wake up. )
Before I come undone.
(Save me. )
Save me from the nothing I've become.
Now that I know what I'm without
you can't just leave me.
Breathe into me and make me real.
Bring me to life.
(Wake me up.)
Wake me up inside.
(I can't wake up.)
Wake me up inside.
(Save me. )
Call my name and save me from the dark.
(Wake me up. )
Bid my blood to run.
(I can't wake up. )
Before I come undone.
(Save me. )
Save me from the nothing I've become
Bring me to life.
I've been living a lie/There's nothing inside.
Bring me to life.
Frozen inside without your touch,
without your love, darling.
Only you are the life among the dead.
All of this time
I can't believe I couldn't see
Kept in the dark
but you were there in front of me
I've been sleeping a 1000 years it seems.
I've got to open my eyes to everything.
Without a thought
Without a voice
Without a soul
Don't let me die here/There must be something more.
Bring me to life.
(Wake me up.)
Wake me up inside.
(I can't wake up.)
Wake me up inside.
(Save me. )
Call my name and save me from the dark.
(Wake me up. )
Bid my blood to run.
(I can't wake up. )
Before I come undone.
(Save me. )
Save me from the nothing I've become.
Bring me to life.
I've been living a lie/There's nothing inside.
Bring me to life.

Evanescence - Bring Me To Life

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Bem no fim da história
Mora um rei que vendeu o amor
E comprou o mundo
Só faltava comprar o sol
Depois do sol
Depois do sol é frio
Depois do sol é frio
Bem no fim do livro
O soldado atirou no rei
Pôs um fim a guerra
E ergueu suas mãos ao céu
Depois do sol
Depois do sol é frio
Depois do sol é frio
O rei do sol
O rei do sol é frio
O rei do sol
O rei do sol é frio
Quem é seu rei?
Quem é você?
Que explora o sol
Mas é tão frio?

Gram - O Rei do sol