terça-feira, 21 de outubro de 2008

PELA VIA LÁCTEA

Tenho uma estrela chamada coração, ela tem vida própria...
É detentora de uma luz que poucos viram...
Guardo um universo dentro de mim, chamado alma...
É um universo cheio de contradições e com um profundo desejo de existir...
Explosões cósmicas que ocorrem diariamente no meu corpo...
Levam impulsos eletromagnéticos pras minhas fibras, ossos e pele...
Chuvas de um profundo brilho ocorrem pelos meus olhos...
Mas nele também, há um buraco negro, denso, pesado...
Meteoros gigantescos de sensações, sentimentos intensos que reverberam nas minhas articulações...
É o meu corpo celeste que cai...
Sou controlada pelas minhas luas...
Tenho vários e vários cometas de pensamentos...
Galáxias e Galáxias de medos nebulosos...
O fenômeno que desalinhou o meu sistema solar, rotação e translação trocam constantemente de lugar...
Tudo isso porque era uma estrela cadente que rompia o céu no momento em que eu olhava...
Mas não pro céu, para os seus olhos...

3 comentários:

  1. Essas palavras comprovam que somos um universo completo que perde o seu eixo por causa do brilho de uma nova estrela que nasce ou que passa...
    É difícil controlar um universo... é difícil uma estrela passar desapercebida... é difícil deixá-la ir... mas às vezes é necessário para que o nosso universo não se perca no buraco negro da solidão.
    Beijos, flor!

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  2. Algumas estrelas não tem rumo certo e sempre deixam o seu brilho quando passam... O difícil é conviver com esse brilho, sem sentir saudade, sem sentir falta, impedir as lágrimas... O díficil é fazer com que esse brilho se apague e a estrela não volte a roubar o seu coração...

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  3. é impossivel dizer...

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