sexta-feira, 9 de maio de 2008

É lamina fria, num dia de sol...
Fina, navalha...
Corta minha carne, faz cair o sangue...
Que pulsa, que ferve...
A carne se rompe lentamente, um gemido de dor...
Não posso ir mais fundo...
Algo me interrompe, meus ossos sólidos, tórridos...
Já há muito sangue no chão...
Vermelho e quente...
Já quase não enxergo, está escuro...
Meus joelhos fraquejam, e eu caio...
Sinto o sangue q tinge minhas roupas, ainda está quente...
Agora meu rosto está no chão, sinto o gosto do meu próprio sangue...
Já não vejo mais nada.
Não, não é suicídio...
São apenas meus próprios sentimentos vivos e frenéticos
Que dominam meu corpo e estagna a minha mente...
Meu coração já não bate no peito...
Mas sim, em todas as partes do meu corpo...
Na cabeça, nas coxas, nas costas, no sexo...
Já não posso mais...
Me entrego...
08/05/08
Meu coração tá pequenino do tamanho de um botão...
Onde foi que o guardei? O meu coração...
É uma rosa bem vermelha... e bem bonita...
Porque você vem e não fica?
O meu amor é eterno... Eterno pela vida...
Entre idas e vindas... Estou aqui...
Olhando pra cima... Com lágrimas nos olhos...
Sem esperança o que seria de mim?
Mas, porque ainda dói?
É do sorriso mais sincero...
Que vem a lágrima mais profunda...
É das palavras não ditas e outras esquecidas
Que vem a saudade fria...
É pelos meus olhos que vejo o brilho...
É por eles que vejo também a saudade...
Saudade...
Que pára o tempo e congela o sentimento...
Que para o tempo é só indiferença...
Sozinha...