sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

O caminho que traço, não é o que eu escolhi
Derrepente tudo parece tão diferente
O cinza ganha um leve tom violeta
Ou será azul?
Você se foi e as farpas voltaram
Ou será que nunca se foram?
É tanto sangue que me cega
A dor ata minhas mãos
A mágoa seca minha alma
O que foi que saiu errado?
Mas há uma luz
Uma luz que ilumina um caminho
Que me mostra que há algo além
Tem alguém aí?
Meu corpo ganha vida própria
Minhas ações parecem agir por conta
Parece tudo tão novo
Tudo tão perto, mas tão longe
Tantas descobertas em meio a risos e lágrimas
Tudo tão confuso
É quase aquela realidade intermediária
E tudo me faz querer viver
Viver mais
Mesmo ferida e ainda enferma
Vejo que tudo é diferente
Existe uma luz
O mundo gira tão rápido
Mas ainda está surdo
Parece tudo tão novo
Ainda sinto frio
Mas o cobertor está ao meu alcance
Basta apenas esticar o braço

2 comentários:

  1. Interrogativo seu poema e meio invernistico ... esse poema me fe sentir saudade do frio de julho ...

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  2. e me faz querer o sol de um carnaval antigo, ha muito vivido e tanto lembrado...

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