quinta-feira, 24 de abril de 2008

É um fino traço de sangue
Tinge com púrpura o meu corpo
O sangue vivo dilacera os sentido e acalma a alma
É o mesmo sangue que faz pulsar
E faz parar
É o sangue que me faz suspirar
É o sangue que me faz sonhar
É o sangue que me faz sentir
Tudo aquilo que desejo
O sangue que rompe a pele
E que fica na ponta da agulha
O sangue que transborda calor
Calor que vem da carne
Sangue que corre num ritmo frenético
E interrompe o fluxo dos pensamentos
Sangue que cai
Sangue que esvai
E o sangue que me faz viver
Tudo aquilo que desejo...
23/04/08

Nenhum comentário:

Postar um comentário