terça-feira, 22 de abril de 2008


É algo dentro de mim que se quebra
È um medo absurdo
São palavras e palavras que tenho que decifrar
São olhos e olhares que me perdem e que me prendem
São mãos e luvas
È a hora que não passa
E a que passa
Me vejo indo, mas nunca sei pra onde
Me perdendo e me achando
È a pele que arrepia
É a boca que é calada
É a mesma chuva fina e disforme
O pulso do meu coração alterna
Entre ser ou não ser
Ou não será essa a questão?
È meu corpo que me leva a dormir, pra poder sonhar
E o mesmo corpo me leva à agonia de acordar
Já pensei em tudo
Mas não achei a resposta
Do porque uma vida se encontra com a outra se não podem ser entrelaçadas...
21/04/08

Um comentário:

  1. Cara, é lindo, tão lírico, cheio de sentimentos e dúvidas, tão próprias do ser Humano.
    Não pare de escrever nunca, flor! Além de marcar a sua passagem por essa Terra, também alivia e engrandece a alma e nos permitir saborear tão doces palavras.
    Beijos, linda!

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