terça-feira, 9 de setembro de 2008

Eu moro no mundo, eu moro em mundo nenhum...
Eu moro em qualquer lugar...
Me faço entre fendas...
Choro cada riso, e riu cada choro...
Levanto e cresço a cada tombo...
Moro em cada coração, e cada coração é a minha casa...
Aprendo com cada sorriso, riso, gargalhada...
Alegriando cada momento, aliviando toda a dor...
Não importa o preço que eu pague, o meu negócio é viver...
E quero vive-lo a cada vão momento...
Quero e vou...
Me desfaço e me reconstruo...
Eu canto cada música, e sinto qualquer dor...
Sempre penso que podia ser melhor... E que podia ser muito pior...
Me faço em cada abraço, em cada beijo dado com afeto...
Em cada palavra livre de máscaras e dada de bom grado...
Me faço por amor... pela vida...
Me faço porque apareço, porque existo, porque acredito...
E sobretudo, porque sinto...

09/09/08

2 comentários:

  1. O que dizer? Mais uma justificativa pela nossa amizade ser tão grande, a gente se entende muito bem e nossas vidas sempre parecem interligadas.
    Só tenho uma palavra para esse post:
    Ho!!!
    Beijos, querida!

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  2. Estava pesquisando por poesias e cai no seu blog. Parabéns pela sua última poesia. Esta muito bonita, profunda e triste ao mesmo tempo. Espero que vc não esteja sentindo isso que vc escreve, ou seja, sempre há uma alegria e logo depois uma tristeza. Espero que seja somente a poesia mesmo (na verdade nem tudo dá certo na hora que queremos). Parabéns você é uma ótima poetisa. avcaetano@hotmail.com

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