terça-feira, 14 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Confusão
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
ALFABETO DE HISTÓRIAS: Bálsamo
domingo, 28 de novembro de 2010
ALFABETO DE HISTÓRIAS: Antagônia Amorosa
terça-feira, 16 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
Sei lá...
quarta-feira, 16 de junho de 2010
O Analfabeto Político (Bertolt Brecht)
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Set List do Show do Placebo - 17/04/2010 - Credicard Hall- São Paulo
Ashtray Heart
Battle for the Sun
Soul Mates
Speak in Tongues
Following the Cops Back Home
Every You Every Me
Special Needs
Breathe Underwater
Julien
The Neverending Why
Bright Lights
Devil in the Details
Meds
Song to Say Goodbye
Special K
The Bitter End
Trigger Happy
Infra-Red
Taste in Men
sexta-feira, 12 de março de 2010
Aos cachaceiros de plantão...
Pra curar sua paixão, beba pinga com limão;
Pra curar sua amargura, beba pinga sem mistura;
Contra dor de cotovelo, beba cachaça com gelo;
Contra falta de carinho: cachaça, cerveja e vinho!
Se brigar com a namorada, beba pinga misturada;
Se brigar com a mulher, beba pinga na colher;
Quem dá amor e não recebe, mistura todas e bebe;
e se alguém te faz sofrer, beba para esquecer!!!
Pra curar seu sofrimento, beba pinga com fermento;
Pra esquecer um falso amor, beba pinga com licor;
Pra acalmar seu coração, beba até cair no chão;
Pra você ganhar no bicho, beba uma no capricho;
Pra ganhar na loteria, beba pinga na bacia;
Pra viver sempre feliz, beba pinga com raiz;
Se essa vida de cão só te faz sofrer... o remédio é beber;
Se você não tem sorte... beba pinga até a morte;
Se nada mais tem graça, encha a cara de cachaça!!!
(Autor "bêbado" desconhecido)
quarta-feira, 10 de março de 2010
Achei um caminho para seguir que mesmo que esteja a milhas de distância me sacudiu e me acordou. Ainda meio tonta por acordar no susto de um sonho violento eu pensei: Quem tomou as rédeas da minha vida? Mas como? Ela é minha! É a única coisa que tenho disso, pois todas as outras coisas provém dela. Quem tomou fez por egoísmo ou por amor, por vaidade ou por responsabilidade.
Mas não! Ela é minha! A quero de volta já!!!!
Volto a velhos dias de batalha onde ainda era cega e insegura demais para criar uma estratégia. Nos dias onde era muito sangue e pouca razão, muito suor e pouco pensamento. Hoje a luta é muito mais séria e muito mais virtuosa, onde o único e valioso prêmio é a própria vida. Volto pro campo de batalha usando com armas a inteligência e a sinceridade. Agora o sangue que quero é o da alegria e da superação. Volto com as palavras que tive medo de usar. Volto com agressividade, mas não com brutalidade. Levanto a espada da consciência, antes do grito de coragem que dá início a batalha. A armadura mais resistente é o sorriso.
Dois xeque-mate, num único jogo. O ás de copas que vence.
Proteja o rei, esconda as cartas.
Vença!
domingo, 7 de março de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
Ninguém sai, ninguém abre
Eu te sobro e você não me cabe
Olha bem, nossos passos maldados
Nosso peito acuado
Hoje quer infartar
Olha bem, a tristeza é agora
Um dia o amor perde a hora
Ontem ele deu, hoje ele esmola
Olha bem nossas bocas malditas
Cospem fogo e saliva
Ai de quem se atrever a calar...
Ar, quero ar pra beber!
Quero sangue correndo, pulsando, fervendo
E queimando você
Mais, quero mais é te perder!
Que uma onda te leve, te afogue e te entregue a quem for
Mas te faça desaparecer
Olha só, vou-me embora pra não ficar pior
Os meus restos embrulhe, dê um nó
Queime tudo ou deixe virar pó
Ouça bem o que eu falo, abra a porta
Água na seca não brota
Dos nossos olhos transborda
Entenda, sim, não há amor quando há nada
Ninguém perdeu se empata
Tentemos nova tacada
Olha que horror!
Eu que já fui sua amiga
Hoje sou a bandida
Que não lhe quer nem roubar
Ar, quero ar pra beber!
Quero sangue correndo, pulsando, fervendo
E queimando você
Mais, quero mais é te perder!
Que uma onda te leve, te afogue e te entregue a quem for
Mas te faça desaparecer
Desapareça
Isabella Taviani - Quero mais é te perder
terça-feira, 2 de março de 2010
cheio de sagacidade pretendes levar-me. Se tu te transformasses em peixe-lua eu te abriria
com uma faca, porque sou homem, porque não sou nada além disso, um homem, mais homem
que Adão e quero que tu sejas ainda mais homem do que eu. Tão homem que não se ouça o ruído nas ramagens quando tu passares. Mas tu não és homem. Se eu não tivesse essa flauta tu fugirias para a lua, para a lua coberta de tecidos rendados e gotas de sangue de mulher."
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Numa noite dessas de verão, acordei quase no escuro
O corpo torto, suado e quase nu
Mais uma vez, olhei os desenhos que a luz da rua, que batia na janela e batia na parede
Era sempre o mesmo desenho, no mesmo lugar
Na mesma hora
Levantei e olhei para as paredes e o tetos aqueles desenhos tão particulares
Ao me ajoelhar na frente da janela vi as luzes da cidade brilhantes e mudas, assim como aquele quarto
Mas eu ouvia sim, o som do sono, do cansaço
Olhava e sentia vida lá fora
Uma vida que estava longe de mim
Que eu não podia tocar, nem estar perto
Era uma turbulência de silêncio, de urgência
Eu apenas podia ficar presa dentro de mim, como sempre estive
Podia ver, sentir e ouvir, mas não podia estar lá
Junto da vida
Ah! Se eu pudesse voar! Tão longe! Tão alto!
Sentia o corpo perder calor mas a cabeça continuava quente
Se ao menos eu pudesse dormir!
A solidão me ajudava a pensar naquele mundo imenso, bonito e cruel lá fora
Saudade eu também sentia, talvez do que não vivi
Medo eu também sentia e sobretudo, amor
Naquela noite, naquela janela eu podia ver, sentir e ouvir
Mas não podia tocar
Nem viver...
... Crua, nua, parada, estagnada
e sem razão.
Com a sensação de estar indo na contramão.
Sem pode viver por mim
Sem ter por onde ir
Sair da inércia do ser frio
Por um fio a consciência do estar aqui
Passeiam palavras não ditas
Feridas muito antigas para se curar
A coragem que falta para arriscar
Tão parada quanto a madrugada
E já que tão magoada a alma está
Pra que continuar?
Tão viciada quanto as cartas
Pra que doer?
As cartas não mentem
Tão presa quanto as verdades
Tão nula quanto o zero
Crua e nua quanto a lua pregada no céu
Tão estagnada quanto uma rocha
Um dos piores venenos, dos piores males:
A covardia!
01/02/10