Amélia andava angustiada. Amanhã amaria alguém? Acordou amarrada á antiga antagônia amorosa: amar, abster, arremessar-se, agoniar-se. Ansiosa, amenizou a aparência amarrando azaléias azuis ao arranjo alegórico. Alegoria aquela antes alegre, agora amargurada. Andorinhas adejando, assoviavam. As asas abertas acalmavam a alienação. Aspirou ar, andou apressada. Agora arbitrou: Amaria apenas Amélia, amanhã amaria alguém.
domingo, 28 de novembro de 2010
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Meu que fantástico!!! Não tem nem o que falar!!!
ResponderExcluirParabéns pela idéia e pela execução da mesma!