sábado, 20 de outubro de 2007


São apenas corpos ressequidos que se estiram na relva molhada pelo orvalho noturno. São luas e luas cristalizadas pelo tempo soturno. São anjos que caem, temperaturas que sobem e vidas que se perdem. São amores esquecidos, e paixões que se alojam no peito. São livres mares, grandes ilhas, sonhos que se foram e outros que chegam. São sons no meio do silêncio que morrem ao dormir. São corpos que ainda vivem e pulsam. São cores presentes. São cheiros que cintilam. São gostos que acentuam. São verdades que se foram. São corpos... São apenas corpos...

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