Tears for Fears- "Woman in Chains"
terça-feira, 30 de outubro de 2007
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Eu quero ficar perto de tudo o que acho certo, até o dia em que eu mudar de opinião.
A minha experiência, meu pacto com a ciência.
Meu conhecimento é minha distração.
Coisas que eu sei...
Eu adivinho sem ninguém ter me contado.
Coisas que eu sei...
O meu rádio relógio mostra o tempo errado.
Aperte o play.
Eu gosto do meu quarto, do meu desarrumado.
Ninguém sabe mexer na minha confusão.
É o meu ponto de vista.
Não aceito turistas.
Meu mundo ta fechado pra visitação.
Coisas que eu sei...
O medo mora perto das idéias loucas.
Coisas que eu sei.
Se eu for eu vou assim não vou trocar de roupa.
É minha Lei.
Eu corto os meus dobrados.
Acerto os meus pecados.
Ninguém pergunta mais depois que eu já paguei.
Eu vejo o filme em pausas.
Eu imagino casas.
Depois eu já nem lembro do que eu desenhei.
Coisas que eu sei...
Não guardo mais agendas no meu celular.
Coisas que eu sei...
Eu compro aparelhos que eu não sei usar, eu já comprei.
Ás vezes dá preguiça, na areia movediça, quanto mais eu mexo mais afundo em mim.
Eu moro num cenário, do lado imaginário.
Eu entro e saio sempre quando eu tô afim.
Coisas que eu sei...
As noites ficam claras no raiar do dia.
Coisas que eu sei...
São coisas que antes eu somente não sabia...
Danni Carlos - Coisas que eu sei
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá
Roda mundo, roda-gigante, roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a roseira pra lá...
A roda da saia, a mulata
Não quer mais rodar, não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou
A gente toma a iniciativa
Viola na rua, a cantar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a viola pra lá
O samba, a viola, a roseira
Um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a saudade pra lá...
(Chico Buarque - Roda- Viva)
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá
Roda mundo, roda-gigante, roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a roseira pra lá...
A roda da saia, a mulata
Não quer mais rodar, não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou
A gente toma a iniciativa
Viola na rua, a cantar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a viola pra lá
O samba, a viola, a roseira
Um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a saudade pra lá...
(Chico Buarque - Roda- Viva)
sábado, 20 de outubro de 2007
São apenas corpos ressequidos que se estiram na relva molhada pelo orvalho noturno. São luas e luas cristalizadas pelo tempo soturno. São anjos que caem, temperaturas que sobem e vidas que se perdem. São amores esquecidos, e paixões que se alojam no peito. São livres mares, grandes ilhas, sonhos que se foram e outros que chegam. São sons no meio do silêncio que morrem ao dormir. São corpos que ainda vivem e pulsam. São cores presentes. São cheiros que cintilam. São gostos que acentuam. São verdades que se foram. São corpos... São apenas corpos...
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Eu não vejo graça. No que você fala. Nem tão pouco preocupado. Com o que vai pensar. Estamos distantes nas nossas idéias. E já não me preocupo em perder ou ganhar. Não sei se ainda estou. Nem sei se eu já sai. Então faça seu caminho. E me deixe partir. Todo dia é festa. Pra quem conhece você. Todo dia é dia. Pra quem sabe viver. Todo amor vale a pena. Até o meu por você. Toda dor é profana. Toda dor é prazer. Toda noite é escura, branca, estrela poder. Toda noite bom dia. (Tianastácia)
Tudo em branco e tanto pra escrever. Tem vergonha de dizer...Chora um pouco, e isso só atrapalha. Será que eu tinha mais o que fazer? Aonde será que eu te perdi? E quando eu acordar, vc vai estar. Dormindo em outro lugar com outro alguém. Meio copo e tanto pra esquecer. Tem vergonha de fazer. Não agüenta, agüenta mais... Põe pra fora. Então boa noite pois eu vou dormir. E quando eu acordar vai ser igual. E quando eu preciso mais você não está. E nada que eu diga vai ajudar. Eu não saio do lugar. E esta conversa não vai dar em lugar nenhum. E todos os carros vão se arrebentar. E todos os copos vão se quebrar. E todas as fotos eu irei queimar. E nada que eu diga vai... (Nove Cinza)
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Eu não sei na verdade quem eu sou já tentei calcular o meu valor.
Mas sempre encontro sorriso e o meu paraíso é onde estou. Por que a gente é desse jeito? Criando conceito pra tudo que restou.
Meninas... são bruxas e fadas Palhaço é um homem todo pintado de piadas. Céu azul é o telhado do mundo inteiro. Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro. Perguntar... da onde veio a vida por onde entrei... deve haver uma saída e tudo fica sustentado... pela fé. Na verdade ninguém... sabe o que é. Perceber que a cada minuto tem um olho chorando de alegria e outro chorando de luto tem louco pulando o muro, tem corpo pegando doença tem gente trepando no escuro, tem gente sentido ausência.
Mas eu não sei na verdade quem eu sou...
(O teatro Mágico)
terça-feira, 2 de outubro de 2007
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