Um pouco de tormenta é sempre bom...
Sinto um vento que passa pela orelha e reverbera na barriga...
O corpo vai gelando, gelando, mas logo vem o cobertor... macio... Quente... Humano... Homem...
Olhava a janela que constratava com a cor pálida e branca do céu...
A respiração era serena... Sono de criança...
O tempo... Que tempo? Não havia tempo... Nem relógio... Nem sol se indo...
A chuva caia fina e barulhenta...
Tudo parecia parado e calmo...
Andava na chuva e olhava os meus pés desenhando a água da calçada...
Um cão me olhou me dizendo bom dia...
Com a velha e costumeira sensação de irrealidade sublime, meu dia havia começado no meio da tarde, quase noite...
As pessoas me olhavam, mas não era a mim que viam...
Eu só queria estar ali parada, apenas a olhar e a olhar...
Passado e futuro se misturam e já não sei mais quem é quem...
Eu continuo aqui a pensar quando é que os sonhos se tornam realidade se já não se sabe muito bem com o que sonhar...
sábado, 26 de setembro de 2009
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