O momento que estamos juntos parece interminável...
Nossos corpos estão tão unidos que posso sentir as batidas do seu coração.
Nossa respiração confunde-se com a do outro...
Nosso movimentos são sincronizados... Indo e voltando... Para frente e para trás...
Ás vezes para, e então, quando nos cansamos da mesma posição, nos esforçamos para mudar, mesmo que seja por pouco tempo.
O suor de nossos corpos começa a fluir... Sem nada que possamos fazer...
Um calor enorme parece que nos fará desmaiar...
Uma força ainda maior nos faz ficar ainda mais colados um ao outro e, quando não aguentamos mais segurar...
Uma voz ecoa nos nossos ouvidos:
"Estação Sé, desembarque pelo lado esquerdo do trem."
(Autor gênio desconhecido)
sábado, 26 de setembro de 2009
Um pouco de tormenta é sempre bom...
Sinto um vento que passa pela orelha e reverbera na barriga...
O corpo vai gelando, gelando, mas logo vem o cobertor... macio... Quente... Humano... Homem...
Olhava a janela que constratava com a cor pálida e branca do céu...
A respiração era serena... Sono de criança...
O tempo... Que tempo? Não havia tempo... Nem relógio... Nem sol se indo...
A chuva caia fina e barulhenta...
Tudo parecia parado e calmo...
Andava na chuva e olhava os meus pés desenhando a água da calçada...
Um cão me olhou me dizendo bom dia...
Com a velha e costumeira sensação de irrealidade sublime, meu dia havia começado no meio da tarde, quase noite...
As pessoas me olhavam, mas não era a mim que viam...
Eu só queria estar ali parada, apenas a olhar e a olhar...
Passado e futuro se misturam e já não sei mais quem é quem...
Eu continuo aqui a pensar quando é que os sonhos se tornam realidade se já não se sabe muito bem com o que sonhar...
Sinto um vento que passa pela orelha e reverbera na barriga...
O corpo vai gelando, gelando, mas logo vem o cobertor... macio... Quente... Humano... Homem...
Olhava a janela que constratava com a cor pálida e branca do céu...
A respiração era serena... Sono de criança...
O tempo... Que tempo? Não havia tempo... Nem relógio... Nem sol se indo...
A chuva caia fina e barulhenta...
Tudo parecia parado e calmo...
Andava na chuva e olhava os meus pés desenhando a água da calçada...
Um cão me olhou me dizendo bom dia...
Com a velha e costumeira sensação de irrealidade sublime, meu dia havia começado no meio da tarde, quase noite...
As pessoas me olhavam, mas não era a mim que viam...
Eu só queria estar ali parada, apenas a olhar e a olhar...
Passado e futuro se misturam e já não sei mais quem é quem...
Eu continuo aqui a pensar quando é que os sonhos se tornam realidade se já não se sabe muito bem com o que sonhar...
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Já falei tantas vezes do verde nos teus olhos Todos os sentimentos lhe tocam a alma, alegria ou tristeza
Se espalhando no campo, no canto, no gesto, no sonho, na vida
Mas agora é o balanço, essa dança nos toma, esse som nos abraça, meu amor
O teu corpo moreno vai abrindo caminhos, acelera meu peito
E nem acredito no sonho que vejo
E seguimos dançando o balanço malandro, e tudo rodando
Parece que o mundo foi feito pra nós nesse som que nos toca
Me abraça, me aperta, me prende em tuas pernas
Me prende, me força, me roda, me encanta, me enfeita num beijo
Me abraça, me aperta, me prende em tuas pernas
Me prende, me força, me roda, me encanta, me enfeita num beijo
Pôr do sol e aurora
Norte, sul, leste, oeste Lua, nuvens, estrelas
A banda toca, parece magia
E é pura beleza, essa música sente, parece que a gente
Se enrola a corrente e então, de repente, você tem a mim
Me abraça, me aperta, me prende em tuas pernas
Me prende, me força, me roda, me encanta, me enfeita num beijo
Me abraça, me aperta, me prende em tuas pernas
Me prende, me força, me roda, me encanta, me enfeita num beijo
Já falei tantas vezes do verde nos teus olhos
Todos os sentimentos lhe tocam a alma, alegria ou tristeza
Se espalhando no campo, no canto, no gesto, no sonho, na vida
Mas agora é o balanço, essa dança nos toma, você tem a mim
A Festa - Maria Rita (Milton Nascimento)
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Sinto um ar gelado na boca do estômago...
A sensação de... O que é mesmo que se passa?
O olhar e o sorriso sem fim...
Era tudo muito alto...
Estava esquentando a cada passo...
O que eu posso dizer...
Me liga?
Ouça... Lembre-se apenas...
Tinha algo infinito em ti, olhos sem côncavo...
Algo insano e até ancestral...
Leve... Intenso...
Vem, tire-me daqui, leve-me embora...
Faça o que você prometeu...
O que eu posso dizer...
Fala comigo?
To angustiada na frente desse computador...
Há dias me sinto frenética...
Êxtase...
Esse silêncio corrói meu cérebro...
Aqui está frio...
Vem...
Olha pra mim e diz ao contrário...
Diz...
“Se tu te transformasse em peixe-lua eu te abriria com uma faca...” - Lorca
A sensação de... O que é mesmo que se passa?
O olhar e o sorriso sem fim...
Era tudo muito alto...
Estava esquentando a cada passo...
O que eu posso dizer...
Me liga?
Ouça... Lembre-se apenas...
Tinha algo infinito em ti, olhos sem côncavo...
Algo insano e até ancestral...
Leve... Intenso...
Vem, tire-me daqui, leve-me embora...
Faça o que você prometeu...
O que eu posso dizer...
Fala comigo?
To angustiada na frente desse computador...
Há dias me sinto frenética...
Êxtase...
Esse silêncio corrói meu cérebro...
Aqui está frio...
Vem...
Olha pra mim e diz ao contrário...
Diz...
“Se tu te transformasse em peixe-lua eu te abriria com uma faca...” - Lorca
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
... Começou com aprendendo para conseguir algo dos sonhos... Sono pra agüentar o que viria quando o sol caísse... E então, fazer aquilo que mais se ama, aquilo que traz o ar que se respira... Depois o combustível... Aquilo que repõe energia e traz uma imensa alegria... Com pessoas pra lá de especiais... Alto muito alto... Luz muita luz... Pessoas que queria ver, que queria muito ver... Festa, muita festa, vaga-lumes seguros pelos dedos, muita bobagem e gargalhadas saindo pela boca, debaixo do céu nublado e circundado de altos prédios que tinham a face da cidade... Oi! Que bom que te encontrei... Vermelhas... Ava Adore e outras... Olhos sem côncavo... Alma misteriosa e tão inquieta como a que conheço bem... Misto e chocolate quente antes de dormir e mais conversas, filosofias de vida... Dia seguinte... Ressaca... Mas com muita alegria... Sono... Ver a vida, a minha vida, onde eu queria estar e ou eu vou estar... E onde eu sempre estarei... Amigos, mais que amigo, a família... Mais bobagens e mais risos... Sono... A alegria de ver amigos queridos e um pouco afastados... Guerra... A alegria de ver a pessoa do coração... A alegria e a emoção de ver tanta força, tanta energia, tanta vontade, tanta determinação e segurança... O abraço... O cheiro... O passeio... O presente... Mais gente querida... Chuva e finalmente... O sono outra vez... A vida vale a pena? Ôh, se vale!!! Vivacidade, Viva, Viver.
Assinar:
Postagens (Atom)